Criança, a gente estudava na mesma escola e fazia inglês no mesmo lugar ("CCAA the world is yours..."), mas o que menos se fazia, no caso dos dois, era prestar atenção na aula. Eu escrevia sobre tudo, menos sobre a matéria do dia. Ele desenhava, desenhava, desenhava. Eu continuo escrevendo. Ele continua desenhando. Eu moro aqui no país dos chocolates. Ele lá no país de um tanto de coisas. Mas veio me visitar (um diazinho, mas veio!). Pela internet mantemos a amizade. Pela internet também fico orgulhosa de ver o talento do amigo. O trabalho extrapolou os quadrinhos e agora tem foto, tem pintura! E tem dramas existenciais, tem crítica, enfim, tem tudo que uma boa produção precisa ter. Galvão Henrique virou Galvão Bertazzi.
Ele trabalha com quadrinhos e ilustrações desde a metade dos anos 90, ganhou prêmios (troféu HQMIX para melhor site de autor em 2003 e 2004, entre outros) e anda publicando suas criações no Brasil e mundo afora, como na revista italiana Internazionale. Anos atrás, trocou o cerrado pelo mar (isto é, Goiânia por Florianópolis). Semanas atrás voltou da Europa transbordando idéias ("Nunca pensei tanto nessa vida", me disse quando nos esbarramos por aqui), equipamentos novos e um sem-número de fotos que nem no Flickr couberam. Com certeza muita coisa boa ainda vem por aí. Para conhecer mais sobre o trabalho de Galvão visite o fotolog e o blog. Ah, tem comunidade no Orkut também.
Um comentário:
Nossa, eu adoro as tirinhas do Galvão! x) To sempre acompanhando no jornal e na internet. O Galvão é o maior filósofo da atualidade hehehe
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