terça-feira, 2 de setembro de 2008

Lúdica



Há alguns meses conheci o trabalho da artista carioca Jana Magalhães, 33 anos. Até 2003 ela era então apenas publicitária, embora o hobby de desenhar - e fazer bonequinhas de papel com as respectivas roupinhas! - fosse uma constante. No ano citado, com a ajuda do ex-amigo e atual marido Gabriel Lupe ela fez o site Ludicices, onde hospedou seus desenhos (em nanquim, pena e aquarela). Os pedidos não pararam de chegar. Resultado: o passatempo virou profissão. Ela já fez ilustrações para publicações como a Vogue Kids e marcas como Maria Bonita e Isabela Capeto. Também faz telas lindas! A cantora Fernanda Takai e a atriz Mariana Ximenes já encomendaram as suas. Outra especialidade da garota é a customização de All Stars. Com seus desenhos, claro! O site é uma boa amostra do trabalho de Jana, absolutamente lúdico, como o nome com o qual ela batizou suas criações. Um linda e enorme tela assinada por ela está na minha wishlist! 

Plantão



A Lydia pede pra avisar. Como confio no bom gosto dela, lá vai: o Sérvio Túlio é amigo dela, publicitário formado pela Universidade de Brasília (UnB), com pós em Comics em faculdade que fica em Angouleme, França (segunda ela a única do mundo!). O resto das informações estão no flyer acima. Mais uma vez, estou muito longe pra prestigiar.

Campanha


A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) completou 100 anos em abril e, entre as ações comemorativas, lançou uma espécie de campanha pelo correto uso da vírgula. Confesso que a evito o quanto posso. Prefiro períodos curtos. Me isentam do uso. Mas quando ela se faz necessária, não tem como fugir. Então vamos lá. Veja o que a ABI diz:
A vírgula pode ser uma pausa... ou não:
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro:
23,4%
2,34%

Pode ser autoritária:
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis:
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões:
Esse, Juiz, é corrupto.
Esse Juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução:
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião:
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Por uma vida menos ordinária



Há algumas semanas assisti Into the Wild e, volta e meia, me pego pensando nele: seja no trajeto para o trabalho, seja numa caminhada na floresta ou em momentos insones. A reação não é particular. Gente que viu me diz a mesma coisa. Muitos de nós temos um Alex Supertramp latejando. Não. Não resenharei detalhes do filme. Apenas me concentrarei no básico. Ele conta a história de um cara que um belo dia resolve mudar e fazer tudo que queria fazer, ou melhor: não fazer nada do que não queria fazer. Após terminar o college em 1990, ele doa seu dinheiro, joga o carro numa enchente relâmpago e queima os documentos para deixar de ser Christopher Johnson McCandless. A meta é ir para o Alasca e viver selvagemente. E ele consegue. Mas o que acontece antes, durante e depois disso é o que realmente interessa. Quem não gostou justificou que o filme é clichê ao mostrar um personagem em busca da felicidade. Mas o ser humano está em busca de que? Ah, e ela só existe quando é compartilhada. Assista e entenderá.